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5ª Brasileira do Campolina promove a força do cavalo marchador

9 e 12 de abril em conjunto com a Expo Londrina (PR) e organizada pelo Núcleo São Paulo

 Com o objetivo de difundir a raça Campolina para mais territórios do Brasil e promover um momento de encontro e troca de informações entre os criadores, a 5ª Exposição Brasileira do Campolina Marchador, realizada entre os dias 9 e 12 de abril em conjunto com a Expo Londrina (PR) e organizada pelo Núcleo São Paulo em parceria com a ABCCC (Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Campolina) foi também um evento que mostrou a qualidade do Campolina Marchador e premiou os melhores expoentes da raça, sob o testemunho dos milhares de participantes da feira.

De acordo com Paulo Maia, presidente do Núcleo São Paulo dos criadores do Campolina Marchador, o evento veio de encontro aos desejos de alguns criadores. “A raça Campolina, apesar de ser pouco divulgada no sul do pais, é bastante reconhecida. Com esta brasileira, percebemos que existiam criadores que estavam esperando a iniciativa do núcleo para se aproximar e trabalharmos juntos”.

A visita ao Paraná rendeu frutos para os campolinistas, que pretendem aumentar o número de criadores na região. “Para quem é apaixonado pela raça foi maravilhoso ir para o sul. Temos muito o que fazer por lá, mas uma ação que esperávamos há  algum tempo aconteceu , que foi a fundação de um núcleo em Londrina”, contou Maia.
 
Muitos esforços têm sido feitos ultimamente pela ABCCC e pelos criadores da raça no sentido de fazer do Campolina um animal completo, que alie qualidade em morfologia e marcha. Além disso, existe o esforço da Associação por trazer os jovens de volta aos eventos e provas da raça. Estas duas preocupações foram contempladas nesta edição da brasileira, com um grande número de animais montados, sinalizando a força do animal como um cavalo de sela. Além disso, foram também realizadas provas de ação, e já se pensa para as próximas edições na realização de enduros.
 
Com muito território a conquistar, o Campolina deu uma demonstração de seu potencial em Londrina, mostrando que tem tudo para se firmar como os maiores cavalos de marcha do Brasil. “A brasileira deste ano foi muito boa, ela superou minhas expectativas”, concluiu Maia.
 
O presidente da ABCCC, Beto Horst, também avaliou positivamente o saldo desta edição da brasileira e apontou as intenções da Associação no estado do Paraná. “Londrina foi ótimo, tivemos animais de qualidade, um parque maravilhoso, provas legais, entre muitas outras novidades. A conscientização sobre o cavalo completo e mais funcional está impregnada em todos os criadores. Também demos o ponta pé inicial para a fundação do Núcleo Paranaense do Campolina Marchador. Sua sede vai ser no próprio parque de Londrina.
 
Queremos estar todos os anos aumentando a nossa participação em Londrina. É coisa de primeiro mundo”, avaliou Horst.

 



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